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A reforma tributária aprovada trouxe a promessa de simplificar o sistema fiscal brasileiro, mas a transição até 2033 exige atenção estratégica e operacional. Entender os riscos e agir antecipadamente pode ser a diferença entre sobreviver ou prosperar nesse período de adaptação.

Pontos críticos que demandam atenção:

1- Risco de bitributação
 Durante a coexistência entre os tributos antigos (ICMS, ISS, PIS, Cofins) e os novos (IBS e CBS), pode ocorrer sobreposição, especialmente em operações complexas ou de segmentos com margens estreitas.

2- Adaptação de sistemas e compliance duplo
 ERP e sistemas fiscais terão que operar simultaneamente em duas lógicas tributárias, o que requer investimentos em tecnologia, treinamentos e atenção redobrada para evitar perdas financeiras e autuações.

3- Contratos de longo prazo vulneráveis à mudança tributária
 Alterações na carga fiscal podem desequilibrar cláusulas contratuais. Revisar esses acordos antecipadamente é essencial para evitar litígios e perdas financeiras.

Estratégias recomendadas:

  • Faça um mapeamento tributário detalhado, identificando riscos de bitributação e pontos de exposição financeira.
  • Avalie a necessidade de ajustes em sistemas e o cronograma de adoção dos novos tributos (IBS e CBS), que começam a ser gradualmente implementados entre 2027 e 2033.
  • Realize uma revisão contratual estratégica para redistribuir riscos e garantir equilíbrio financeiro em longo prazo.

A transição pode ser desafiadora, mas também representa uma oportunidade. Empresas que se antecipam e estruturam sua gestão tributária de forma inteligente ganham vantagem competitiva e evitam surpresas indesejadas.

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